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domingo, 10 de maio de 2009

SUPORTE PARA FOGAREIRO



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FOTO 1

Utilize madeira de fibra dura cortada no tamanho que desejar.
Utilize o fundo de uma latinha e risque o circulo.

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FOTO 2

Utilize um calço para a broca não utrapassar a madeira

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FOTO 3
Fure por fora do risco, calculando a distância necessária para o
apoio das hastes.


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FOTO 4

Para confeccionar as hastes, utilize ferros 3/16 ou raio grosso de
bicicleta, ou material a seu critério.

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FOTO 5

Para dobrar as hastes utilize uma pequena morsa ou alicate.

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Está pronto o suporte leve, desmontável e forte.

Por

Paulo Toschi Netto.
Email: toschinetto@hotmail.com

domingo, 26 de abril de 2009

VIAGEM DE BIKE, VARZEA GRANDE A MIMOSO, RIO MUTUM À VÁRZEA GRANDE/MT

VIAGEM DE BIKE, VARZEA GRANDE A MIMOSO, RIO MUTUM À VÁRZEA GRANDE/MT



Mimoso, terra natal do Ilustre brasileiro, patrono das Comunicações Marechal Candido
Rondon, está situada em pleno Pantanal, ladeada pelas Baias de Chacororé e Sia Mariana e pelo Rio Mutum, e tantos outros como o Rio Cuiabá que se interligam com as Baias.

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Após um período de planejamento e preparação, estava tudo em ordem, Bike, suprimentos e equipamentos para acampamento. (40 kg de bagagem)

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Iniciei a viagem, saindo de casa dia 19 de julho de 2.006., às 06,30 hs da manhã, passando pelas ruas do meu bairro, logo alcancei a saída da cidade, peguei a BR em
Direção à Santo Antonio de Leverger, após 20 Km parei no Posto da Polícia Rodoviária, deixei com os Policiais uma bela e nova calota de carro VW, que encontrei no acostamento da BR, recebi algumas informações, votos de boa viagem e segui em frente, parando de quando em quando para tomar água que levo em boa quantidade, para evitar desidratação.(esta semana a umidade do ar está baixíssima)

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Chegando à Sto Antonio, liguei para casa dando notícias e tranqüilizando a família apreensiva, afinal de contas o ciclista completara com a graça de Deus, 53 anos no próximo dia 12-10-06, aproveitei para abastecer os recipientes de água, tomar refrigerante pra refrescar e aumentar o astral, porque terminou o asfalto e daqui pra frente só estrada de terra cascalhada com a famosa “costela de vaca” e muita pedra e poeira, nos 13Km seguintes a estrada está em obras, com grande movimentação de maquinários e caminhões, e o piso da estrada cheio de buraquinhos formado pelo rolete “pé de carneiro”, uma trepidação de soltar a obturação do dente, mas estava pedalando com uma satisfação tremenda, alegre, ansioso por conhecer a região Pantaneira.

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Às 12,30 hs parei no rio Aricazinho, desci com a Bike até em baixo da ponte, me refresquei no rio, preparei o almoço bem caprichado, e comi com satisfação a primeira refeição preparada na viagem, descansei usufruindo do aprazível local, pois o dia estava quente , sol forte.
Hora de seguir, recoloquei tudo em ordem na bike e saí às 14,30 hs, pedalando tranqüilo logo passei o pesqueiro Poço Feio, segui firme e mais à frente o Pesqueiro Casa de Telha, com vários pescadores acampados.
Às 15,40 hs cheguei à Barra do Aricá, desde Sto Antonio meu celular estava fora de serviço, então procurei um orelhão na comunidade para dar noticias pra família, isso feito procurei um local para montar acampamento, uma moradora local permitiu que ficasse no cantinho da chácara bem na fóz do Rio Aricá com Rio Cuiabá uma beleza de lugar.
Acampamento montado, banho de rio tomado, janta feita e saboreada e noite bem dormida, acordei cedinho desci ao rio para lavar o rosto, escovar dentes e presenciei um pescador fisgando um dourado, pena que o peixe escapou quando estava perto da canoa para ser embarcado, subi o barranco do rio, fiz meu café, me alimentei, arrumei tudo de volta na bike, tudo pronto, agradeci a moradora, passei na lanchonete abasteci de água e segui viagem, já eram 08,30 hs.

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Como disse no início, estrada dura para bike, muita pedra, cascalho com areia, costela de vaca, mas muita coisa bonita pra ver, ouvir sons de pássaros,sentir o aroma das flores silvestres, os pequenos lagos formados ao lado da estrada com aves aquáticas, pequenos jacarés , peixes.
Em um determinado trecho em frente à Fazenda Tamandaré, após um breve descanso em uma boa sombra de árvore, reiniciei a pedalada e logo tomei um susto, havia de um lado e outro da estrada próximos à cerca em seus respectivos pastos, dois enormes touros querendo brigar , cavavam o chão com as patas e esturravam, passei entre os dois de pernas bambas, com medo de pularem a cerca quando me viram, levei uma boa distancia pra ficar tranqüilo.
Depois de um trecho com muitas subidas cheguei à Porto de Fora às 12,00 hs, parei na lanchonete do Posto, lanchei, descansei, telefonei pra família e às 14,30 hs.

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Saí em direção a Mimoso, trajeto muito bonito com belos riachos e pântanos e de um lado morraria, a estrada com muita pedra mesmo, trecho difícil de pedalar, mas a alegria e prazer do passeio superaram as dificuldades, e ao avistar Mimoso uma satisfação espetacular, porque desde menino, na Escola estudava sobre os feitos do Marechal Rondon e conhecer sua terra natal me emocionou naquele momento.
Cheguei às 17,00 hs e passando pelo trecho de asfalto da Colônia (povoado), com suas belas chácaras ao pé do morro descendo para o Pantano, logo encontrei uma moradora próximo à porteira da chácara e pedi permissão para acampar próximo à entrada, no que fui prontamente atendido por ela e seu filho. Ligação feita pra família do orelhão próximo do Memorial Rondon que está em construção, voltei para montar acampamento, barraca montada anoiteceu, lampião aceso, preparação da janta, banho de balde tomado, barriguinha cheia, noite bem dormida. Acordei às 06,00 hs fiz e tomei um bom café, arrumei com calma a bagagem na bike, me despedi de Dona Shinda, aproveitei e pedi pra fotografa-la e enviarei por correio sua fotos.

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Saí da chácara em direção ao Memorial Rondon fotografei o local, me abasteci de água gelada no colégio em reforma que fica em frente ao Memorial, digo aqui, a água de Mimoso é deliciosa, e segui rumo ao rio Mutum onde cheguei às 10,00 hs, e precisei ficar em baixo da ponte junto com outras pessoas que por lá estavam,para esperar passar uma grande boiada, assim que passou e acalmou, subi para atravessar a ponte e acampar do outro lado do rio; havia ficado uma vaca no meio da ponte com a perna quebrada(buracos na ponte de madeira ocasionou a quebra) segundo os boiadeiros é comum acontecer de vários animais se acidentarem nesta travessia, apesar do cuidado de antes uma equipe reparar o tablado da ponte.

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Desci embaixo da ponte e armei acampamento, local excelente, lindo, pretendia ficar duas noites, mas!!! Aí entra a história de que tem onça nas imediações, inclusive foi avistado por varias pessoas uma onça preta, segundo me contou um senhor mimosense; só que não é sabido de nenhum ataque á pessoa próximo à ponte só que nesta noite tem o fato de ter uma vaca machucada á menos de 10 mts da minha barraca, porque eles a puxaram do meio para a cabeceira da ponte.
Depois da janta, fiz uma grande fogueira e fiquei acordado, pescando em cima da ponte, lá pelas 23,00 hs noite lindamente estrelada, desci para a barraca arrumei a fogueira, coloquei mais lenha, de vez em quando parava uma caminhonete para ver a vaca e todos faziam um comentário sobre a onça que viria comer a vaca durante a noite madrugada adentro e eu aqui embaixo sozinho ouvindo e a adrenalina batendo forte, fiquei nesta situação até não mais agüentar de sono, lá por 01,00 hs da madrugada entreguei os pontos, coloquei umas coisa para fazer barulho em volta da barraca, entrei fechei . orei pedindo proteção à Deus e dormi, acordei às 05,00 hs com uma caravana de Ralizeiros que pararam para ver a vaca que também escapou da onça, só não escapou dos boiadeiros que logo chegaram e sangraram a coitada, tiraram o couro esquartejaram, colocaram na carroça e levaram embora, só deixaram o estrume e o mogido da vaca.

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Eu com “decisão tomada” em partir após o almoço, curti o que pude a parte da manhã do belo lugar e já havia usufruído à tarde anterior antes da tal história da onça; após um suculento e caprichado almoço, arrumei tudo na bike e parti de volta às 14,20 hs rumo à Mimoso, chegando a Mimoso fui direto ao colégio me abastecer da excelente água, telefonei para a família e saí às 15,30 hs com intenção de pernoitar em Porto de Fora,sabia que o horário seria apertado e que não seria fácil acampar no trecho, pois era pantanoso, portanto tinha que pedalar com regularidade, interessante não sei se por causa de pedalar contra o relógio(por causa do anoitecer) mas parece que o trajeto fica mais longo, difícil de vencer( ou talvez da noite mal dormida por causa da onça) só sei que começou anoitecer e faltavam uns 2 Km ainda com o famoso lusco-fusco, mas os últimos 500 mts foi escuridão , mas cheguei ao Posto às 18,00 hs, tomei um refrigerante e pedi permissão ao proprietário que já me conhecia da passagem da ida, para montar acampamento no pátio, no que fui prontamente atendido e ainda me ofereceu para usar o banheiro do posto para tomar banho; acampamento montado, banho tomado, fiz uma refeição caprichada, jantei e fiquei de papo com o Sr. Que cuida do Posto e borracharia, nisto chega uma Van de Turismo com várias pessoas e precisavam arrumar os pneus, aí conversando falaram para mim e o borracheiro que tinham visto uma onça preta, enorme, atravessando a estrada bem tranqüila, no trecho depois da ponte do rio Mutum bem naquela mata ali segundo diziam, sem saber que eu dormi sozinho ali na cabeceira da ponte na noite anterior, quando falei eles disseram que eu escapei de uma boa, só não tremi porque estava em lugar seguro, mas a sensação não foi nada boa.
Depois que a Van partiu, fui dormir para recuperar o sono perdido, acordei às 05,30 hs dormi muito bem, acordei disposto arrumei a bagagem na bike para não incomodar o pessoal do Posto e esperei abrir a lanchonete para tomar o café da manhã, telefonei pra família (nunca mencionando a suposta onça)abasteci os recipientes de água e parti às 08,30 hs rumo a Barra do Aricá, trecho duro, sol muito quente, muita poeira(aliás poeira 100% do trajeto de terra da viagem) pedra, cascalho com areia e pedal na estrada,e pensando no trecho que passei pelos touros, engraçado no trecho de subidas quando da ida está pesado também na volta, e logo que acaba começa o trecho dos touros mas eles não estavam lá, e cheguei novamente na boa sombra solitária, o sol estava muito forte e descansei uns vinte minutos, conversando com duas pessoas que chegaram de bicicleta vindo de uma fazenda próxima dali, despedimos e seguimos rumos diferentes, às 11,00 hs a fome apertou e parei em lugar com sombra para fazer o almoço, caprichei no rango para dar força no pedal, preparei uma limonada, só faltou um gelinho, almocei bem, descansei um pouco arrumei tudo na bike e pé na estrada, às 12,30 hs cheguei à Barra do Aricá, fui ao orelhão fiz a ligação, ao lado havia uma grande festa com muita gente, alguns vieram falar comigo, e insistiam para que comesse com eles, mas eu tinha comido feito um leão pouco antes, agradeci o convite, então me trouxeram uma vasilha com três tipos de doce- de leite -
De batata – de laranja bem embalado pra mim levar, fiquei sensibilizado e muito grato.
Saindo dali fui para o local onde havia acampado na ida, onde tem uma lanchonete, pedi refrigerante e comi o delicioso doce, não todo porque era muito, reservei para a janta a outra parte, descansei , enchi os recipientes com água, comprei água mineral e às 14,30 hs segui com intenção de pernoitar no rio Aricazinho, onde cheguei ÁS 16,00 hs e pedi para o caseiro da Fazenda permissão para acampar na beira do rio no que fui prontamente atendido, um local muito gostoso, montei a barraca e fui tomar banho de rio pois ainda havia Sol , brinquei na água até entardecer, me vesti passei repelente e fui pescar e peguei uma bela de uma jurupoca já era noite, a janta estava ganha, preparei um belo de um ensopado e comi com nossa farinha cuiabana, como o peixe era grande, reservei boa parte para o quebra – torto da manhã seguinte, noite bem dormida sem medo da onça, aqui é raro, acordei cedo fiz um bom café aqueci o ensopado e que quebra - torto gostoso.
Arrumei tudo na bike e saí em direção a Sto Antonio, trecho de estrada em construção, pedalando com cuidado, muito pó, cheguei à Sto Antonio 11,00 hs, parei no inicio da cidade numa sombra de mangueira, celular funcionou, liguei pra família, retirei os sacos plásticos que protegiam os alforjes contra a poeira, coloquei no lixo e segui procurando um lugar para comer um peixe frito, encontrei um bom lugar, bom preço, comida boa, descansei abasteci de água e parti às 12,40 hs parando um pouco numa represa para refrescar e segui para nova parada na lanchonete e venda de iscas para novo descanso, refrigerante, água gelada,
Às 15,00 hs cheguei ao Posto da Policia Rodoviária, parei pedi para encher uma caramanhola com água gelada e foi permitido, abasteci bebi, agradeci e pedal para Várzea Grande, com muito cuidado na BR, muitas carretas, atravessei o rio Cuiabá, e em seguida entrada para a cidade, com cuidado fui chegando e revivendo cada belo momento desta minha aventura, pensando relembrando , quarteirão à quarteirão cheguei em casa às 17,00 hs de 24 de julho de 2.006. feliz e muito bem de saúde, sem assaduras, entorses, dores, somente o cansaço natural de um esforço bem administrado com a graça de Deus.
O conta-quilometros da bike registrou etapa final= 309 Km de Ida e Volta.

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Por Paulo Toschi.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fogareiro a Álcool

FOGAREIRO A ÁLCOOL
Paulo Toschi Netto

Construa em casa um fogareiro a álcool utilizando latas de refrigerante ou de cerveja.

O interessante deste projeto é que ele pode ser feito mesmo durante uma viagem se,

por exemplo, seu fogareiro oficial quebrou.

Ferramentas
- tesoura
- martelo
- faca pequena de ponta afiada
- alicate pequeno
- prego pequeno com ponta afiada
- pedaço de lixa
- régua – ou fita métrica
- compasso, ou moeda 10 centavos (p/ riscar um circulo).

Material Utilizado
3 latas de alumínio


1- Iniciar fazendo os furos no fundo da lata, distante 0,5 cm um do outro. 2 - Colocar a moeda no fundo da lata e riscar um circulo.
3 - Furar o centro. 4 - Com a faquinha cortar em cruz o círculo à partir do furo.
5 - Recortar à partir da base, para formar uma abertura quase circular, e uma boa grade para prender o tubo central. 6 - Riscar a lata com 5,5 cm medindo do topo acima dos furos.
7 - Cortar bem alinhado. 8 - Fazer dois cortes até a borda mais dura, tirando um filete obliquo pequeno.
9 - Corte para facilitar o encaixe 10 - Bater com o cabo da tesoura na quina para um encaixe perfeito do fundo.
11 - Corte uma lâmina de 4,5 cm do que sobrou da primeira lata. 12 - Faça um tubo na medida do orifício da primeira peça e que encaixe bem nas garras,
13 - Para prender o tubo use fitas finas retiradas da lata, ou arame fino e macio. Faça quatro furos triangulares pequenos dispostos em cruz (este tubo é o segredo do bom funcionamento do fogareiro, capriche). 14 - Encaixe o tubo com a parte lisa na grade, e com a parte furada para receber o fundo da lata
15 - Corte outra lata com 6,5 cm medindo da parte alta do fundo. 16 - encaixe as duas partes com cuidado
17 - Pressione até o tubo ficar firme e bem assentado no fundo. 18 - Corte o excesso da lata com a tesoura.
19 - Dê acabamento com a lixa e está pronto seu fogareiro.

20 - Faça o abafador (que serve para apagar o fogo) cortando o fundo de uma lata e deixando uma parte para dobrar e servir de cabo.

Use álcool automotivo, é o que tenho usado sempre é bom e barato, para abastecer o fogareiro o nível máximo é pouco acima do meio do tubo, dá para cozinhar mais ou menos 30 minutos.

Tenha cuidado de proteger o fogareiro ao guardá-lo nos alforjes para não amassá-lo.

Uma informação importante: depois de aceso demora 3 ou 4 minutos para o fogo sair pelos orifícios, daí em diante a chama fica azul e forte. Use protegido do vento para um ótimo aproveitamento. Nos meus acampamentos cozinho arroz em 15 minutos, café em 12 minutos. Etc....

Espero ter colaborado com todos que amam o contato com a natureza e o congraçamento e colaboração entre as pessoas.

Obs. Nunca esqueça que está lidando com produto altamente inflamável, pratique toda prevenção no manuseio do mesmo.

Paulo Toschi Netto - 54 anos, representante comercial, amante da natureza, aderiu ao cicloturismo aos 50 anos de idade.
toschinetto@hotmail.com